A Joalheria
Especula-se que o homem começou a usar roupas e adornos por pudor e para se proteger das intempéries. Ao longo da história as civilizações dominaram as principais técnicas de confecção de pulseiras, colares, brincos e peitorais. Os adornos tornaram-se objetos de diferenciação social e cultural.
O valor monetário dos metais é um detalhe que só existe por causa da sua cor e suas qualidades plásticas naturais, seus estágios de fabricação, sua alquimia, processos da antiguidade tão artesanais que permitem que uma linguagem pessoal seja forjada em metal ou qualquer outro material.
A limpeza do trabalho técnico deve realçar a beleza da peça, enquanto sua simplicidade demonstra o cuidado com a elaboração da mesma na busca de soluções novas e inesperadas.
O conhecimento da história dos adornos e de sua intimidade com a história do homem é fonte magnífica de recursos visuais , simbólicos com os quais nos conectamos sem mesmo perceber.
Os amuletos nos ajudam a colocar as prioridades: primeiro minha sobrevivência, minha proteção, e agora já me sinto pronto para o mundo. Nada como pular sete ondinhas para começar o ano.Uma crença em algo maior, que nos guia .
A criatividade, uma capacidade de vislumbrar formas e transpor a barreira do éter, tornando-as matéria, deve ser exercida com muita concentração, pois como dizem ela é 5% benção e 95% transpiração. Ela ajuda a criar um trabalho que gosto de definir como uma simplicidade barroca, visto que é adorno, mas que nos lembra de outras forças, de outras rezas, de possíveis caminhos a serem orados.
A arte da joalheria é uma das mais antigas artes decorativas existentes: mais de sete mil anos se passaram desde que um ancestral do homem moderno resolveu utilizar conchas e sementes como adorno pessoal. As jóias, os metais preciosos e as gemas sempre vieram ao encontro dos mais profundos sentimentos humanos: a atração por materiais raros e belos, o desejo pelo embelezamento do corpo, o status e a superstição representada pelo poder atribuído a elas. A história da joalheria no progresso da civilização humana compreende o trabalho, a criatividade e o talento de sucessivas gerações de artesãos ao desafio de transformar materiais preciosos em todos os sentidos, em ornamentos pessoais de elevado valor artístico.
O Chocolate
A origem do chocolate remonta a 1.500 A.C., segundo registram estudos que demonstram que a civilização Olmeca foi a primeira a aproveitar o fruto do cacaueiro. Eles habitavam as terras baixas do Golfo do México. Evidências arqueológicas comprovam que pouco depois os Maias, Toltecas, a Aztecas também já utilizavam o cacau, a consideravam-no o alimento dos Deuses. Nesta época o cacau era usado como uma bebida, geralmente acrescida de algum condimento. Era ingerida pelos sacerdotes em rituais religiosos. Houve tempo também, na mesma época, em que as sementes de cacau, de tão valorizadas, viraram moeda corrente. Eram usadas como meio de troca a referencial de valor.
Jóias de Chocolate
E porque não misturar essas duas preciosas e deliciosas coisas numa só? "Diamonds Are A Girls Best Friend" cantarolava Merylin Monroe em um de seus mais famosos filmes, e por aí vai no inconsciente coletivo a respeito destas delicias que a vida prazerosamente nos beneficia, para se ter uma jóia tem que ter o metal e fazer uma bela jóia cravando assim neste precioso metal os diamantes e outras gemas preciosas, mais não necessariamente de metal se fazem adornos, e sim de técnicas , criatividade, bom senso e valores estéticos se constroem, colares, brincos e braceletes. Nesta Páscoa teremos aqui no Clube Café, peças de adornos comestíveis, ou seja, plasticamente teremos uma peça tal qual os moldes convencionais mas não para uso e sim para o deleite do sentido visual e principalmente o palatal. Venha buscar a sua jóia de chocolate.
Flammarion Vieira, designer.